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Julho
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A olaria vimaranense, tem conseguido adiar o seu fim, através da formação de novos oleiros, com a intenção de preservar este património único e espírito dos antigos mestres. A Cantarinha dos Namorados, símbolo desta arte e ofício, resiste em Guimarães, recorrendo à ajuda da História e do encontro de novos compradores com gosto pelas memórias antigas da cidade.
Debent Dare: Tributos e Ecos da Olaria vimaranense
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Nº Inventário: AOF.OL.0092
Designação: Cantarinha dos Namorados
Descrição: Cantarinha de forma troncocónica composta por base em pedestal arredondada, ligada a um bojo largo com zona central rectangular. Bordo envasado com colo convexo e lábio arredondado de perfil engalhetado. Do lábio sai uma asa de fita que termina com uma forma cilíndrica na zona rectangular. Do lado oposto sai outra asa em fita mais pequena que termina também com uma forma cilíndrica perto do final do bojo. Em cima do lábio assenta um prato circular com aresta engalhetada , de fundo acentuado, onde encaixa uma púcara de corpo globular e asa de fita com tampa com formato de ave. A decoração é feita com motivos florais incrustados e gravados com pó de mica. Apresenta ainda decoração incisa criando motivos em baixo-relevo, gravados também com pó de mica.
Autorias: Manuel de Ascenção Meneses de Sousa
Classificação: Artes e Ofícios | Olaria
Cronologia: 1961
Incorporação: Doação
Proveniência: Manuel de Ascenção Meneses de Sousa
Materiais: Argila, moscovite, óxido de ferro
Dimensões (cm): 43x23x21
Proprietário: A Oficina CIPRL
Técnicas: Roda | Incrustação | Gravação | Repuxagem