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CIAJG

SÁBADO 22 JUNHO, 16H00

Visita-Conversa “Problemas do Primitivismo - a partir de Portugal”

Oficinas / Visitas
Com Nuno Porto, Ilídio Candja Candja, Mariana Pinto dos Santos e Marta Mestre

O antropólogo Nuno Porto, o artista Ilídio Candja Candja e as curadoras Mariana Pinto dos Santos e Marta Mestre convidam para uma visita-conversa à exposição “Problemas do Primitivismo, a partir de Portugal”.

Esta atividade, aberta a todo o público, tem como objetivo aprofundar a exposição e proporcionar um espaço de reflexão e debate, a partir de diferentes perspetivas. As curadoras da exposição guiarão o público pelas seis palavras-chave que a organizam (Civilização, Museu, Ingénuo, «Mar Português», «Jazz-Band» e Extração), e abordarão, através de vários exemplos, a estrutura ideológica, cultural e social sobre a qual assentou, e ainda assenta, a ideia de «primitivo», incidindo em especial, na relação entre primitivismo, modernidade e colonialismo. O antropólogo Nuno Porto participa desta exposição com um verbete sobre o Museu do Dundo (Lunda, Angola) e, no decorrer da visita, abordará a criação deste Museu e a relação direta entre a qualificação de formas de arte como “primitivas” e a subjugação política e concomitante exploração económica dos autores dessas artes, servindo-se de exemplos como a ação de José Redinha, antigo Conservador do Museu do Dundo, ou o projeto “Lunda-Tshokwe” (2006), da Trienal de Luanda (Angola). Ilídio Candja Candja é o autor da instalação de pintura “O vento sopra do Sul” (2014‒2023), que integra o núcleo “Extração” nesta exposição, e irá falar-nos deste trabalho e das referências que o atravessam. 

Nuno Porto é antropólogo (PhD. Coimbra, 2002), Curador das coleções Africanas e da América do Sul no Museu de Antropologia da Universidade de Columbia Britânica em Vancouver, Canadá, e Professor Associado no Departamento de História de Arte, Artes Visuais e Teoria da mesma universidade. Com trabalho desenvolvido em Angola, Brasil, Cabo Verde, Canadá e Portugal, a sua investigação publicada e/ou em exposição mistura a curadoria de coleções, a experimentação expositiva e o ensino/aprendizagem/improvisação com o propósito de atuar em prol de uma cidadania informada e inclusiva e dedicada a naturalizar práticas de justiça social.


Ilídio Candja Candja formou-se na Escola Nacional de Artes Visuais de Maputo. Tem vindo a expor coletivamente e individualmente em Portugal, Moçambique, Espanha, EUA, Reino Unido, entre outros. Destacam-se as seguintes exposições e participações: O Fantasma da Liberdade - 5ª Anozero Bienal de Coimbra, 2024; Resonance of Form: a Tribute to Sarah Baartman, This is not a White Cube Gallery, 2024; A Magnificência. Luz e Fusão, Galeria São Mamede, 2022; Octopus & Myopia, Galeria Quadrum, Lisboa, 2019.


Mariana Pinto dos Santos é historiadora da arte e curadora independente, com doutoramento em História e Teoria (Facultat de Belles Arts, Univ. Barcelona). É investigadora do Instituto de História da Arte da NOVA FCSH (Lisboa) e professora convidada da NOVA FCSH de Lisboa e da Universidade de Coimbra. É autora do livro Vanguarda & Outras Loas. Percurso Teórico de Ernesto de Sousa (2007, 2.ª ed. 2023). A sua pesquisa incide sobre modernidade e modernismos, circulação da vanguarda, historiografia e teoria da arte, arte e política em Portugal no século XX. Foi curadora de exposições para a Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Museu Nacional Soares dos Reis (Porto), Instituto Cabañas (Guadalajara, México), Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva (Lisboa), Atelier-Museu Júlio Pomar (Lisboa), entre outros. É coeditora do livro “The Primitivist Imaginary in Iberian and Transatlantic Modernisms” (Routledge / Taylor & Francis, 2023). É editora das Edições do Saguão desde 2017.


Marta Mestre é curadora e diretora artística do CIAJG, desde 2020. Tem trabalhado maioritariamente em Portugal e no Brasil. Foi curadora no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, curadora assistente no Museu de Arte Moderna e professora e curadora convidada na Escola de Arte Parque Lage, ambos no Rio de Janeiro. Marta Mestre realizou exposições em várias instituições tais como S.M.A.K. (Gante), Instituto Inhotim (Minas Gerais), MAM (Rio de Janeiro), Museu Berardo (Lisboa), Galerias Municipais (Lisboa), Museu Oscar Niemeyer (Curitiba), CIAJG (Guimarães), entre outras, e em galerias e espaços independentes. Escreve sobre o trabalho de artistas, participa em júris de prémios de artes visuais e em seminários e formações. É membro do CIMAM/ Comité Internacional de Museus e Coleções de Arte Moderna. Em 2024, Marta Mestre é co-curadora de “O Fantasma da Liberdade” - Bienal de Coimbra Anozero.

Entrada gratuita, até ao limite da lotação disponível.

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