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CCVF

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Pequeno Auditório

SÁBADO 9 NOVEMBRO, 16H00

Projeto Centro de Estudos de Jazz - Univ. Aveiro / Guimarães Jazz

João Rocha Quarteto

Guimarães Jazz 2024
Música

Maiores de 6

Entre todos os projetos colaborativos promovidos pelo festival, a parceria entre o Guimarães Jazz e a Universidade de Aveiro é aquela que se encontra no estádio mais prematuro de desenvolvimento e em que maiores riscos se correm, tendo em conta que o seu desígnio é o de abrir as portas à apresentação de músicos emergentes do jazz português. Em 2024 registamos com agrado que este foi o ano em que foram recebidas mais candidaturas, o que indica um acréscimo do prestígio e da atratividade deste concurso, ao mesmo tempo que permite que se elevem os patamares de exigência dos grupos musicais distinguidos. Nesta 33ª edição do festival, a formação que protagonizará o concerto referente a esta parceria será o João Rocha Quartet, o vencedor dos prémios de Melhor Ensemble e Melhor Arranjo Original (com o tema “Nardis”, de Lucas Oliveira, o saxofonista deste grupo) do Concurso Internacional de Jazz, uma iniciativa que tem como objetivo fundamental “promover a criação artística no seio dos ensembles emergentes do panorama jazzístico em Portugal e fomentar a sua relação com eventos congéneres que decorrem noutros países”.

Liderado pelo seu baterista, o João Rocha Quartet trata-se de um quarteto canónico de saxofone/piano/contrabaixo/bateria, constituído por um conjunto de jovens músicos portugueses que, a partir da tradição do jazz e sob a influência de, entre outros, Pat Metheny, Keith Jarrett ou Mark Turner, perseguem, usando as suas próprias palavras, um “som contemporâneo, com espaço para expressão individual sem menosprezar o […] coletivo”. Para além da juventude e do facto de partilharem de um percurso de formação académica em jazz, os membros deste grupo têm a particularidade de já terem participado no Guimarães Jazz, frequentando as oficinas e participando enquanto alunos da ESMAE no contexto da sua orquestra, um aspeto que consideramos ser relevante assinalar uma vez que marca a transição destes músicos do seu período formativo para o circuito profissional.


João Rocha (n. 2000, Porto) começou a estudar bateria com apenas cinco anos de idade e teve a sua primeira experiência formativa no campo musical na Escola Artística Conservatório de Música do Porto, onde teve a oportunidade de aprofundar o estudo de percussão – tanto na variante clássica como em bateria jazz – e de integrar a Orquestra Clássica e de Jazz dessa mesma instituição de ensino. Em paralelo ao percurso académico convencional, João Rocha frequentou o Atelier de Percussão do Porto, onde estudou sob a tutoria de Hugo Danin, e já atuou no Guimarães Jazz enquanto membro da Orquestra da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), onde é atualmente aluno.

Natural do Porto, o contrabaixista Francisco Azevedo (n. 2000) nasceu no seio de uma família com fortes ligações à música – o pai, Carlos Azevedo, é um pianista, compositor e arranjador prestigiado do jazz português – e cumpriu o seu primeiro ciclo de formação musical no Conservatório do Porto, onde inicia o contacto com o jazz e, especificamente, com o contrabaixo. Em paralelo, Francisco Azevedo encontra-se atualmente a frequentar a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE).

Apesar da sua juventude (vinte anos completados recentemente), Lucas Oliveira apresenta já um currículo rico e diversificado de experiências formativas e profissionais no domínio do jazz. Natural de Ovar, Lucas Oliveira iniciou os estudos na Banda Filarmónica Ovarense e na Academia de Música do Orfeão de Ovar, na classe de saxofone, e integrando posteriormente a Escola Profissional de Música de Espinho, tendo em paralelo frequentado masterclasses de jazz com professores prestigiados como Fernando Ramos ou Niels Bijl. Ao nível profissional, o saxofonista colaborou com a Orquestra de Espinho – no contexto da qual teve a oportunidade de trabalhar com músicos de renome como Nils Wogram, Abé Rabade, Mário Laginha ou Cristina Branco, entre outros – e integrou o ensemble Rute, grupo que foi distinguido com o prémio de Melhor Composição Original do Concurso Internacional de Jazz da Universidade de Aveiro.


João Ferreira, nasceu a 17 de novembro de 2004 e é um músico residente na cidade do Porto.

Começou a tocar piano quando tinha 8 anos e pouco tempo depois entrou no Conservatório de Música do Porto, onde estudou piano clássico durante 5 anos. Durante esse tempo já demostrava interesse pela música improvisada e, em 2019, ainda no conservatório, começou finalmente a estudar piano jazz com o professor e músico, Paulo Gomes, que foi uma figura importante para o seu desenvolvimento e crescimento musical.

Após concluir o secundário entrou para a ESMAE, onde teve aulas com os professores Hugo Raro e Daniel Bernardes.

Em 2021 recebeu a menção honrosa de instrumentista no Encontro Nacional de Escolas do festival “Festa do Jazz” e em 2023 fez parte do ESMAE Jazz Ensemble, que ganhou a menção honrosa de Melhor Combo do ensino superior, nesse mesmo festival.

Mais recentemente fez concertos com a Orquestra de Jazz de Matosinhos, Orquestra de jazz de Espinho e Orquestra do Norte.

Entrada gratuita, até ao limite da lotação disponível

Levantamento de bilhetes (máx. 2 por pessoa), na bilheteira central do CCVF, uma hora antes do início do concerto

João Rocha, bateria

Lucas Oliveira, saxofone

João Ferreira, piano

Francisco Azevedo, contrabaixo

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